terça-feira, 20 de outubro de 2015

Na disciplina de Desenvolvimento e Aprendizagem sob o enfoque da Psicologia I aprendemos sobre a Psicanálise, método de investigação da psique humana desenvolvido por Sigmund Freud. 
Aprendemos também muitas coisas sobre a vida de Freud: nasceu em
06 de maio de 1856, na Áustria. Ele possuía várias neuroses e fazia análise de si mesmo. Descobriu fatos importantes sobre o inconsciente ao tentar trazer alívio para seus pacientes, mas as pessoas achavam suas teorias ofensivas.
Era considerado o menino de ouro de sua família, era o único irmão a ter o seu próprio quarto, tirava notas boas na escola, estudava línguas estrangeiras por conta própria. Seu Hobbye um pouco fora do comum era o registro de seus sonhos em um diário.
Freud pesquisou a cocaína pensando que ela lhe traria fama, chegando a experimentá-la em si mesmo. Defendeu o uso da cocaína como complemento terapêutico, porém não sabia que ela possuía um efeito viciante. Freud usou a droga de 1884 a 1895 para elevar seu ânimo. Ele não era viciado em cocaína, mas sim eu seu trabalho.
No ano de 1885, Freud foi para Paris estudar com uma das maiores autoridades mundiais em distúrbios neurológicos: Jean Martin Charcot, o qual colocava pacientes histéricos em hipnose, experiências que levaram Freud a estudar a psique e a descobrir que as doenças eram causadas por ideias, ou seja, que não estariam somente no corpo, mas também em uma parte secreta da mente: o inconsciente.

Foi em 1886 que Freud voltou de Paris e abriu seu próprio consultório em Viena, tratando seus pacientes com hipnose para chegar ao seu inconsciente.
Fonte da imagem: http://www.19thshop.com/book/autograph-letter-signed-freud-on-cigars-to-an-unidentified-correspondent-honored-sir-and-dear-brother/


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Alfabetização na visão de Emília Ferreiro


Na disciplina de Fundamentos da Alfabetização, assistimos a dois vídeos de entrevistas com Emília Ferreiro, além da leitura de dois artigos: "A revolução de Emília Ferreiro" e "O desafio da prática pedagógica". Foi um grande aprendizado para mim. A partir dos vídeos e das leituras, pude fazer esta síntese:


Conforme a teoria de Emília Ferreiro, não existe idade certa para a se ensinar uma criança a ler e a escrever e sim, é um processo que se inicia cedo quando as oportunidades lhes são dadas. As crianças não pedem permissão para ler e escrever, por isso, cabe a nós, adultos compreender se o processo já iniciou ou não.
Trabalhar leitura e escrita na educação infantil não é antecipar o ensino fundamental. Deve-se ter cuidado com a maneira como se introduz a criança ao mundo da leitura e da escrita. Demonstrar afeto pelos livros, fazer leituras em voz alta, permitir-lhes saber para que serve a escrita é um grande passo, já que as crianças encontram-se rodeadas por coisas que não conhecem mas que tem vontade de compreender. Permitir que as crianças tenham acesso a materiais de leitura como as bibliotecas de sala de aula é um grande elemento didático.
As crianças chegam na escola sabendo muita coisa, o que falta é reconhecimento dessas coisas que sabem, e isso é papel do professor, já que estes não são espectadores e devem exercer profissionalmente, o seu papel, falar com argumentos, e não apenas julgar o que “funciona” e o que “não funciona”.
Não se pode crer que a alfabetização inicia-se apenas na escola. O aluno é um sujeito que pensa, que constrói hipóteses, que procura compreender como se constitui a escrita e como ela funciona.
Muitas vezes considera-se que as crianças de classe social mais baixa possuem algum tipo de déficit por encontrarem-se em fases diferentes em relação aos conhecimentos de leitura e escrita que crianças de classe média. O que acontece é que as crianças de classe social mais baixa tem poucas oportunidades de aproximação da língua escrita, são crianças que vem de famílias onde a cultura escrita não possui tanta serventia.

Pensando nisso, a escola deve oferecer uma ambiente alfabetizador, no qual possam ocorrer inúmeras oportunidades de interação com a língua escrita mediadas por uma pessoa que já sabe ler e escrever, respeitando sempre o que o aluno pensa e fazendo-o construir hipóteses de maneira que ele possa avançar. É preciso acreditar que todo aluno é capaz de aprender.