domingo, 20 de dezembro de 2015


ADMINISTRAÇÃO SIMBÓLICA DA INFÂNCIA


A partir da leitura do texto “As culturas da infância nas encruzilhadas da 2ª modernidade”, de Manuel Jacinto Sarmento, pude conceituar o termo “administração simbólica da infância” como um conjunto de normas nem sempre formalizadas que regem o que é permitido e o que não é permitido a uma criança, mas, como diz o texto, são “prescrições nem sempre tomadas que condicionam ou constrangem a vida das crianças na sociedade”. Exemplos dessas normas são: acesso a lugares e alimentação permitidos ou não permitidos para crianças. Quando certos locais ou atividades não são permitidos as crianças, criam-se áreas reservadas para os adultos. O ofício da criança, deste modo, está vinculado à atividade escolar. A infância é uma etapa muito importante do desenvolvimento dos ser humano.
Acredito que ainda há lugar para as infâncias, mas não com um conjunto de normas a nível global o qual não considera que há uma pluralidade de crianças, de diferentes etnias, em diferentes condições sociais, de diferentes gêneros. É preciso permitir que as crianças sejam construtoras ativas do seu próprio lugar na sociedade por meio da interação, da ludicidade, do brincar de faz-de-conta, da reiteração.

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