ADMINISTRAÇÃO SIMBÓLICA DA INFÂNCIA
A partir da leitura do texto “As culturas da infância
nas encruzilhadas da 2ª modernidade”, de Manuel Jacinto Sarmento, pude
conceituar o termo “administração
simbólica da infância” como um conjunto de normas nem sempre formalizadas que
regem o que é permitido e o que não é permitido a uma criança, mas, como diz o
texto, são “prescrições nem sempre tomadas que condicionam ou constrangem a
vida das crianças na sociedade”. Exemplos dessas normas são: acesso a lugares e
alimentação permitidos ou não permitidos para crianças. Quando certos locais ou
atividades não são permitidos as crianças, criam-se áreas reservadas para os
adultos. O ofício da criança, deste modo, está vinculado à atividade escolar. A
infância é uma etapa muito importante do desenvolvimento dos ser humano.
Acredito que ainda há lugar para as infâncias, mas não com um
conjunto de normas a nível global o qual não considera que há uma pluralidade
de crianças, de diferentes etnias, em diferentes condições sociais, de
diferentes gêneros. É preciso permitir que as crianças sejam construtoras
ativas do seu próprio lugar na sociedade por meio da interação, da ludicidade,
do brincar de faz-de-conta, da reiteração.
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