sábado, 14 de novembro de 2015

Como nossas vivências e nossas experiências moldam a arquitetura do cérebro

Tudo o que a criança vive, suas experiências e suas vivências, durante os primeiros anos de vida tem um impacto permanente na arquitetura do cérebro em desenvolvimento, ou seja, as experiências moldam o processo que define se o cérebro formará um alicerce forte ou fraco para a aprendizagem ao longo da vida. Na infância, os neurônios, células do sistema nervoso, enviam sinais elétricos para se comunicarem entre si. Essas conexões conhecidas como sinapses formam os circuitos que estabelecem a arquitetura do cérebro. Se o uso for frequente, estes circuitos e conexões multiplicam-se e fortalecem-se rapidamente. De acordo com as experiências que vivenciamos e o ambiente em que vivemos, alguns circuitos e conexões são mais usados, outros não. Os mais usados se fortalecem e permanecem, enquanto que os menos usados desaparecem. Estes circuitos e conexões frequentes criam vias expressas para os sinais elétricos percorrerem diversas regiões do cérebro. Primeiramente se formam os circuitos simples que constituem um alicerce sob o qual os mais complexos serão formados. Desta maneira, os neurônios formam circuitos e conexões fortes para controle do comportamento, emoções, lógica, linguagem, memória e habilidade motora durante o início do desenvolvimento da criança. Os circuitos se originam em áreas diferentes do cérebro, mas são interligados, ou seja, uma habilidade complementa a outra como na construção e uma casa: o que vem primeiro funciona como uma base para tudo o que vem depois.

Um comentário:

  1. No sentido do que escrevestes, qual a relação que têm as atividades escolares com a constituição destas redes neurais (ou redes sinápticas)?

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