Como nossas vivências e nossas experiências moldam a arquitetura do cérebro
Tudo o que a criança vive, suas
experiências e suas vivências, durante os primeiros anos de vida tem um impacto
permanente na arquitetura do cérebro em desenvolvimento, ou seja, as experiências
moldam o processo que define se o cérebro formará um alicerce forte ou fraco
para a aprendizagem ao longo da vida. Na infância, os neurônios, células do
sistema nervoso, enviam sinais elétricos para se comunicarem entre si. Essas conexões
conhecidas como sinapses formam os circuitos que estabelecem a arquitetura do
cérebro. Se o uso for frequente, estes circuitos e conexões multiplicam-se e
fortalecem-se rapidamente. De acordo com as experiências que vivenciamos e o
ambiente em que vivemos, alguns circuitos e conexões são mais usados, outros
não. Os mais usados se fortalecem e permanecem, enquanto que os menos usados
desaparecem. Estes circuitos e conexões frequentes criam vias expressas para os
sinais elétricos percorrerem diversas regiões do cérebro. Primeiramente se formam
os circuitos simples que constituem um alicerce sob o qual os mais complexos
serão formados. Desta maneira, os neurônios formam circuitos e conexões fortes
para controle do comportamento, emoções, lógica, linguagem, memória e
habilidade motora durante o início do desenvolvimento da criança. Os circuitos
se originam em áreas diferentes do cérebro, mas são interligados, ou seja, uma
habilidade complementa a outra como na construção e uma casa: o que vem
primeiro funciona como uma base para tudo o que vem depois.
No sentido do que escrevestes, qual a relação que têm as atividades escolares com a constituição destas redes neurais (ou redes sinápticas)?
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