LEITURA
E ESCRITA
Revisitando a postagem sobre o
dia do Livro que fiz após uma menção sobre essa data que o Faustão fez em seu
programa, fico feliz em informar que o Projeto de Leitura da nossa escola
citado naquela postagem continua sendo desenvolvido. Faustão considerou a
leitura como um “alongamento do cérebro”.
Meu estágio supervisionado
baseou-se no uso da literatuta infantil como estratégia para a alfabetização,
de uma forma que eu pudesse, além de conduzir as crianças ao domínio do código
escrito, oferecesse uma proposta de letramento, ou seja, a partir das histórias
e das propostas de escrita, as crianças pudessem compreender os usos e funções
sociais da escrita.
A partir da literatura foi
possível conduzir várias atividades envolvendo leitura e escrita de modo que os
alunos pudessem fazer construções e reconstruções a partir das hipóteses que,
paulatinamente, formulavam a respeito da língua escrita. Essas atividades, entre
outras, basearam-se em contação de histórias, reescritas coletivas e
individuais das histórias, produções textuais espontâneas, perguntas que
conduziam a uma compreensão do texto com registro por meio de frases, produção
de frases, estudos de irregularidades da escrita , isto é, a ortografia, a
partir de palavras-chave obtidas da história ampliando para palavras do
repertório já construído pelo aluno por meio de uma explosão de palavras que
eram por mim registradas no quadro, a fim de que os alunos pudessem me observar
escrevendo.
Essas propostas oferecidas aos
alunos, além de auxiliá-los no processo de alfabetização, inseriu-os em um
processo de letramento. Tendo consciência de que alfabetização e letramento são
processos indissociáveis, nas propostas oferecidas procurei contemplar
estratégias que proporcionassem descobertas por parte do aluno para que as
agregasse às hipóteses já construídas a partir de uma variada interação com a
leitura e a escrita. Ter consciência de que o aluno é um sujeito ativo e
pensante e de que precisa dominar o código escrito e que também precisa
compreender os usos e funções sociais da escrita foi fundamental para o
desenvolvimento da prática de estágio.
Postagem revisitada:
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