quinta-feira, 20 de junho de 2019


LEITURA E ESCRITA

Revisitando a postagem sobre o dia do Livro que fiz após uma menção sobre essa data que o Faustão fez em seu programa, fico feliz em informar que o Projeto de Leitura da nossa escola citado naquela postagem continua sendo desenvolvido. Faustão considerou a leitura como um “alongamento do cérebro”.
Meu estágio supervisionado baseou-se no uso da literatuta infantil como estratégia para a alfabetização, de uma forma que eu pudesse, além de conduzir as crianças ao domínio do código escrito, oferecesse uma proposta de letramento, ou seja, a partir das histórias e das propostas de escrita, as crianças pudessem compreender os usos e funções sociais da escrita.
A partir da literatura foi possível conduzir várias atividades envolvendo leitura e escrita de modo que os alunos pudessem fazer construções e reconstruções a partir das hipóteses que, paulatinamente, formulavam a respeito da língua escrita. Essas atividades, entre outras, basearam-se em contação de histórias, reescritas coletivas e individuais das histórias, produções textuais espontâneas, perguntas que conduziam a uma compreensão do texto com registro por meio de frases, produção de frases, estudos de irregularidades da escrita , isto é, a ortografia, a partir de palavras-chave obtidas da história ampliando para palavras do repertório já construído pelo aluno por meio de uma explosão de palavras que eram por mim registradas no quadro, a fim de que os alunos pudessem me observar escrevendo.
Essas propostas oferecidas aos alunos, além de auxiliá-los no processo de alfabetização, inseriu-os em um processo de letramento. Tendo consciência de que alfabetização e letramento são processos indissociáveis, nas propostas oferecidas procurei contemplar estratégias que proporcionassem descobertas por parte do aluno para que as agregasse às hipóteses já construídas a partir de uma variada interação com a leitura e a escrita. Ter consciência de que o aluno é um sujeito ativo e pensante e de que precisa dominar o código escrito e que também precisa compreender os usos e funções sociais da escrita foi fundamental para o desenvolvimento da prática de estágio.

Postagem revisitada:

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