EU TENHO UM SONHO
Revisitando as postagens de 2017 nas quais menciono sobre a discriminação
racial, percebemos que ainda há muito caminho a percorrer para que o sonho de
Martin Luther King se torne realidade.
“Eu tenho um sonho que meus quatro
pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da
pele, mas pelo conteúdo do seu caráter.”
(Trecho do discurso feito por Martin
Luther King em 28 de agosto de 1963)
No 4º ano da escola onde
trabalho as professoras estão propondo aos aluno o estudo sobre as etnias que
configuram o município de Nova Prata. Para isso trouxemos uma mestra em
história e cultura afro-brasileira para conversar com os alunos abordando
diferentes aspectos desta etnia. A palestrante, se referindo ao fato de que
pouca importância é dada aos africanos como uma das etnias constituintes do
município, referiu-se como “os outros da historiografia pratense e que ela se
mantém numa busca constante “por uma história que os livros da cidade não
contam e por uma identidade que não pode ser envergonhada ou causar tristeza” e,
ainda, que sua conversa “tem uma função não só histórica, como social [...] principalmente
de resultar em abraços e sorrisos ao final de cada fala, quando as crianças me
relatam situações racismo que sofrem e erguem a mão ao fim, dizendo que sim,
são afrodescendentes, porém com orgulho”.
Oferecer esses momentos aos
alunos, sabendo que muitos possuem essa descendência, é muito importante para
que mantenham vivas, com orgulho, as suas raízes e sua identidade.
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