quinta-feira, 20 de junho de 2019


EU TENHO UM SONHO

Revisitando as postagens de  2017 nas quais menciono sobre a discriminação racial, percebemos que ainda há muito caminho a percorrer para que o sonho de Martin Luther King se torne realidade.

“Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter.”
(Trecho do discurso feito por Martin Luther King em 28 de agosto de 1963)

No 4º ano da escola onde trabalho as professoras estão propondo aos aluno o estudo sobre as etnias que configuram o município de Nova Prata. Para isso trouxemos uma mestra em história e cultura afro-brasileira para conversar com os alunos abordando diferentes aspectos desta etnia. A palestrante, se referindo ao fato de que pouca importância é dada aos africanos como uma das etnias constituintes do município, referiu-se como “os outros da historiografia pratense e que ela se mantém numa busca constante “por uma história que os livros da cidade não contam e por uma identidade que não pode ser envergonhada ou causar tristeza” e, ainda, que sua conversa “tem uma função não só histórica, como social [...] principalmente de resultar em abraços e sorrisos ao final de cada fala, quando as crianças me relatam situações racismo que sofrem e erguem a mão ao fim, dizendo que sim, são afrodescendentes, porém com orgulho”.
Oferecer esses momentos aos alunos, sabendo que muitos possuem essa descendência, é muito importante para que mantenham vivas, com orgulho, as suas raízes e sua identidade. 
Postagens revisitadas:



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