quinta-feira, 4 de outubro de 2018


RASPADINHA DE PALAVRAS

Na semana da árvore confeccionei esta raspadinha de palavras para trabalhar com os alunos do estágio, uma turma de 2º ano. Cada aluno retirou uma maçã, raspou para descobrir a palavra e fez a leitura silenciosa. Depois, cada aluno deveria dizer dicas aos colegas para que eles adivinhassem a palavra e a registrassem em seu caderno. Além de trabalhar a leitura de forma lúdica e divertida, esta atividade possibilitou trabalhar a oralidade dos alunos e a escrita.

 

 

AULA PRÁTICA

Já que estamos trabalhando com as plantas no 2º ano do Ensino médio, fizemos uma aula prática a qual chamamos de “anatomia de uma flor” para identificação das partes.  As flores são estruturas reprodutoras das angiospermas.


 

 

 

 

 

 


ESTÁGIO

          É tão gratificante chegar de manhã na sala de aula e ser recebida com um recadinho destes. São momentos como este que fazem a profissão valer a pena! Saber que um aluno dedicou um tempinho de seu tempo em casa para escrever comentários a respeito do trabalho que você vem desenvolvendo não tem preço. Espero plantar uma sementinha que germinará produzindo bons frutos em cada uma destas crianças!


domingo, 2 de setembro de 2018


E VAMOS PARA O ESTÁGIO!

Hoje concluí o planejamento da primeira semana de estágio, já que pretendo iniciar dia 10. Além disso, criei o espaço no Pbworks para a postagem das aulas e informações a respeito da escola.
Outro dia em uma palestra, a palestrante disse uma frase que, durante meu planejamento, me fez refletir bastante: “Educação é um ato político porque estamos sempre tomando decisões”. Assim eu me senti durante meu planejamento, pensando e planejando uma melhor organização da aula, qual atividade preciso desenvolver de acordo com aquele conteúdo, como posso ligar uma atividade à outra e tantas outras coisas.
Mas que a minha tomada de decisão possa fazer a diferença na vida de meus alunos durante este estágio.

sábado, 25 de agosto de 2018


AULA PRÁTICA QUE TERMINA EM LANCHE

O primeiro ano do ensino médio do turno da noite da escola estadual onde trabalho  é, para mim, um grande desafio. São alunos oriundos de diversas escolas, muitos repetentes, quase todos trabalham no período diurno. Às vezes fica difícil trabalhar conteúdos complexos da disciplina de Biologia de uma forma que eles compreendam se sintam interessados.
Pensando nisso, resolvi fazer uma atividade muito diferente, a qual eu nunca havia feito antes. Para entender um pouco sobre o processo de fermentação realizada pelos seres vivos, usamos como exemplo o fermento de pão, composto de seres vivos que são fungos microscópicos, chamados leveduras.
Quem botou a mão na massa foram os alunos. Instruída pela minha mãe a preparar a massa, fui orientando o processo. Colocamos primeiro o fermento com água morna e açúcar. O açúcar serve de alimento para o fungo e a água morna ajuda a ativar o processo.
Depois colocamos os outros ingredientes: um pouco de azeite, sal e farinha. Enquanto os alunos botavam a mão na massa, fomos conversando sobre o processo de fermentação, que precisa de glicose(açúcar) e, durante o processo, libera gás carbônico e álcool. O gás carbônico é o responsável pelo crescimento da massa. O álcool evapora durante o processo de cozimento, por isso não ficamos bêbados quando comemos pão.
A massa foi sovada e transformada em um boneco pelos alunos e, em seguida, foi levado para assar na cozinha da escola.
Enquanto o boneco assava, os alunos fizeram o relatório da atividade por meio de questionamentos como:
- Listar os ingredientes utilizados.
- Porque adicionamos água morna e açúcar à mistura inicial?
- Qual o gás liberado durante o processo e que é o responsável pelo crescimento da massa?
- Se durante o processo de fermentação é produzido álcool, porque não ficamos bêbados quando comemos pão?

Negociei com a professora do último período da noite para a degustação do pão, já que meus períodos eram os primeiros. Os alunos amaram tanto a atividade que me procuravam nas outras salas para dizer: “Profe, o boneco está engordando”, ou “profe, está ficando lindo, quando vamos comer? ”. Me encantei quando a vice-diretora os questionou sobre o que fizemos e eles souberam explicar direitinho, tal e qual o relatório. Fiquei muito feliz com o resultado.






E LÁ VAMOS NÓS!

Vamos a mais um semestre! Agora me sinto um pouco ansiosa em razão do estágio, mas estou feliz por ter chegado até aqui e ter aprendido tanto! Quero aplicar muitos destes conhecimentos aprendidos desde o início do curso no meu estágio. Que eu possa sempre encantar meus alunos com tudo o que tenho a ensinar.

“Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino”. Paulo Freire


Fonte da imagem: <http://wikiclipart.com/social-studies-clipart_23000/> Acesso em 25/08/2018

domingo, 3 de junho de 2018

POR QUE O TEMAS GERADORES SÃO IMPORTANTES?

      Para Paulo Freire, precisamos levar o aluno a compreender o mundo, ou seja, conscientizá-lo através de uma aula que desenvolva sua criticidade e que desperte sua inquietação. Ainda, segundo ele, uma educação bancária mata a criatividade dos alunos, o espírito investigador e a curiosidade. Em uma educação libertadora, o papel do professor é levar os alunos a conhecer conteúdos, mas não como verdade absoluta. Além disso, Freire defende a ideia de que professor e aluno aprendem juntos mediados pelo mundo e que os alunos chegam à escola trazendo uma cultura que, de forma afetiva e democrática, em sala de aula, professor e aluno aprenderão juntos. De acordo com o método de alfabetização de adultos que leva seu nome, mas que pode ser transportado para outras modalidades de ensino, Freire propõe a valorização da cultura dos alunos de modo que, dessa cultura sejam extraídas palavras-chave ou palavras geradoras cheias de significado, que partam da realidade, do cotidiano e das vivências dos alunos, sendo decodificadas para a aquisição da palavra escrita e da compreensão do mundo. Esse método de palavras-chave ou palavras geradoras é muito usado ainda em programas de alfabetização em diversos países.  Este método estrutura-se em três etapas: Investigação, onde professor e alunos buscam em conjunto palavras-chave e temas significativos do mundo em que estes vivem; tematização onde professor e alunos analisam os significados sociais das palavras, tomando consciência do mundo vivido; e problematização, onde o professor desafia e inspira seus alunos a construírem uma visão crítica, partindo para a transformação do contexto vivido. Os temas geradores referem-se a assuntos que partem do interesse do aluno. Por meio deles, o aluno é capaz de compreender melhor o contexto em que está inserido. É importante, em elação aos temas geradores, trabalhar muito com a oralidade, favorecendo o convívio e a troca entre as pessoas.