domingo, 16 de abril de 2017

BRINCANDO: SIMULAÇÃO DA TRANSMISSÃO DE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS HUMANAS

Apliquei a mesma atividade na outra turma de 3º ano com a qual trabalho.  Eu perguntei: vocês gostaram da atividade? A resposta foi: “sim, é muito divertida”. Então uma aluna disse: “é tão engraçado profe, nós, uns marmanjos, brincando. Há muito tempo não fazíamos isso”.

Um professor que adora o que faz, que se empolga com o que ensina, que se mostra sedutor em relação aos saberes de sua disciplina, que apresenta seu tema sempre em situações de desafios, estimulantes, intrigantes, sempre possui chances maiores de obter reciprocidade do que quem a desenvolve com inevitável tédio da vida, da profissão, das relações humanas, da turma (ANTUNES, 2004, P.55)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Celso. Educação infantil: prioridade imprescindível. Rio de janeiro: Vozes, 2004.

domingo, 9 de abril de 2017

SIMULANDO A TRANSMISSÃO DE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS HUMANAS

Estou trabalhando genética com meus alunos do 3º ano do Ensino Médio. Para colocar em prática os conceitos estudados, fizemos em aula uma atividade lúdica e motivadora, reforçando a compreensão de que os filhos de um casal diferem entre si e de seus pais por apresentarem diferentes combinações de alelos. Esta atividade chama-se simulando a transmissão de algumas características humanas e está disponível na internet. Em duplas, cada componente com uma moeda, definimos quais alelos seriam representados por cada lado (cara/coroa). De acordo com os resultados obtidos após o lançamento das moedas, as caraterísticas eram definidas. Cada dupla montou o “seu filho”. Algumas duplas jogaram uma vez para definir um dos filhos e outra vez para definir o outro. Essa atividade é muito divertida!





quarta-feira, 5 de abril de 2017

LER PARA SER

Como eu já havia mencionado em outra postagem que fiz sobre o projeto de leitura que estava acontecendo em uma das escolas em que trabalho, volto a escrever agora porque a outra escola na qual trabalho também iniciou, neste ano de 2017, o projeto de leitura intitulado “Ler para ser”. Diariamente, nos três turnos de funcionamento da escola, toda a comunidade escolar dedica-se a leitura ao mesmo tempo, durante 20 minutos. Alunos, professores e funcionários trazem todos os dias seu livro para a escola. Se queremos que a leitura se torne um hábito, temos que praticar diariamente.
Nas turmas da educação infantil e no 1º ano do ensino fundamental, quem conta a história é a professora da turma, depois proporciona um momento para que o aluno também tenha contato com os livros de literatura infantil. Está andando muito bem este projeto, que tem até um logotipo.

“Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria história”. (Bill Gates)

PROJETO PEDAGÓGICO EM AÇÃO

Dia 30 de março iniciamos mais um semestre com a interdisciplina de PROJETO PEDAGÓGICO EM AÇÃO. Vamos retomar nossos projetos de aprendizagens e agora aplicar esta metodologia na sala de aula.
Jean Piaget e Vygostsky contribuíram trouxeram a ideia da aprendizagem construtivista sócio-Interacionista. Nestas ideias é que vamos focar nosso trabalho, ou seja, a aprendizagem a partir da interação.
Os projetos de aprendizagem promovem a interdisciplinaridade. Abre portas para que as áreas dialoguem.

Fonte da imagem: <http://www.colegiocandelaria.com.br/projeto-pedagogico> Acesso em 05/04/2017

sábado, 10 de dezembro de 2016

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO NA ALFABETIZAÇÃO

Então agora, no finalzinho do ano, recebemos as orientações sobre algumas tarefas do PNAIC, entre elas a leitura e síntese do artigo intitulado “Aprofundando os conhecimentos: a organização do trabalho pedagógico na alfabetização” sobre os principais pontos abordados no texto, de autoria de Cleonara Maria Schwartz (Professora da Universidade Federal do Espírito Santo); Dania Monteiro Vieira Costa (Professora do Instituto Ensinar Brasil); Fernanda Zanetti Becali (Professora do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Espírito Santo).
Fazendo a leitura deste texto fiz relação com tudo o que vimos na interdisciplinar de “Alfabetização” e das ideias de Emília Ferreiro e me fez reafirmar a ideia do quão importante é a mediação do professor no processo de aquisição da leitura e da escrita das nossas crianças e o quão importante é construir ambientes escolares e das salas de aula que sejam suportes ao ensino da leitura e da escrita, no Ciclo de Alfabetização.
As práticas alfabetizadoras devem se constituir em articulação com os diversos usos que se fazem da leitura e da produção oral e escrita de textos na sociedade, já que é por meio da alfabetização que as crianças se inserem no mundo da escrita e, ao mesmo tempo, exercem a cidadania. A alfabetização inicial é um ponto de partida para a formação de cidadãos com condições de agirem de forma crítica e inventiva no mundo.
Antes de entrar na escola as crianças já mantem contato com muitas formas de escrita, umas mais outras menos. Crianças que vivem em contextos em que a escrita faz parte de inúmeras atividades cotidianas possivelmente conseguem compreender que as escritas significam algo, e, ao entrarem na escola, conseguem compreender com mais facilidade usos e funções sociais da escrita. Mas, há crianças cujas vivência em relação a escrita ficam restritas, por exemplo, a presenciar assinaturas de documentos ou a leitura de pequenas instruções que as orientam em alguma ação imediata. Por isso, para essas crianças, a escola é um lugar privilegiado para a vivencia de variadas situações de uso da escrita mais complexa. É na escola que a criança aprenderá a ler e a escrever, mas também para se comunicar com os outros com quem convive, para registrar ideias, para buscar informações, para ampliar as possibilidades de participação na vida social, para se divertir, para desenvolver a criticidade.
Vale destacar que, no interior da escola, a sala de aula não se constitui como o único espaço de aprendizagem da leitura e da escrita. Crianças e professores ensinam e aprendem em diferentes espaços e tempos, por isso é importante explorar as escritas que existem na comunidade: letreiros em lojas, placas de trânsito, nomes de ruas, placas de ônibus, propagandas, bem como outras formas de escrita que aparecem no entorno da escola. 
Para a exploração da linguagem escrita com as crianças e para uma organização adequada do trabalho pedagógico, o diálogo é o elemento central nas práticas, pois através dele compreendemos o que as crianças sabem sobre os usos que se fazem da escrita no meio social em que vivem. Este diálogo deve ser um diálogo que incentiva, que remodela o pensado e conduz a criança a participar ativamente do seu processo de aprendizagem, mas a escola, muitas vezes, constrói uma rotina com organização do conteúdo que limita a ação das crianças com a linguagem escrita, reduzindo suas possibilidades de expressão. 
Goulart (2006, p. 87) coloca que “às vezes, preocupadas em demasia com os conteúdos, não paramos para conhecer nossos alunos”. Por isso precisamos reconhecer que, considerar as crianças como sujeitas de direitos de aprendizagem em cotidianos escolares, é permitir-lhes a participação nos rumos de seu processo educativo, assegurando-lhes lugar de protagonistas ou de autoras durante esse processo, pois, só assim, deixam de ser objetos de situações de “ensinoaprendizagem” pensadas previamente pelos professores, para se tornarem sujeitos participantes do processo.
Por isso é preciso repensar as formas de organização do trabalho pedagógico na alfabetização e pensar a sala de aula, a escola, como espaços dialógicos, de modo que a interação entre as crianças e a professora possa ser facilitada. Se os espaços e/ou a organização dos alunos devem ser mais flexíveis, é necessário disponibilizar para as crianças uma diversidade de materiais portadores da linguagem escrita e de outras formas de linguagem e, ainda, uma diversidade de maneiras de dispor/usar esses materiais nas salas de aula de modo a permitir a leitura e a produção de textos.
Precisamos reforçar a relação das crianças com objetos portadores de escrita a começar pela nossa sala de aula: cartaz com os quatro tipos de alfabetos mais utilizados na escola e fora dela, fixado na altura das crianças; alfabeto móvel; calendário; cartaz de aniversariantes; cartaz do ajudante do dia; livros de literatura; papeis de carta para incentivar a escrita; cartaz com as orientações sobre a convivência na sala de aula; textos e letras de músicas trabalhados expostos na parede; fichas com o nome das crianças com a letra cursiva e de forma maiúscula; materiais como cadernos e livros; placas nomeando os objetos da sala de aula; entre outros. Como disse Emília Ferreiro em uma entrevista à Revista Nova Escola, cujos vídeos estão disponíveis no Youtube, precisamos despertar na criança o interesse em decifrar o que está escrito, por exemplo, em um livro, em uma placa de trânsito, em um cartaz, um letreiro de lojas e mercados, em um anúncio, entre outros. Desta forma a criança começa a criar concepções de escrita e começa a entender para que ela serve. Precisamos transformar o espaço da sala de aula em um ambiente alfabetizador. Demonstrar afeto pelo livro ao fazer uma leitura em voz alta para as crianças já desperta seu interesse por este material de leitura. Para que tudo isso ocorra é necessária a mediação do professor.
Quando pensamos no planejamento do trabalho educativo na alfabetização devemos levar em consideração as necessidades de aprendizagem que estão diretamente ligadas as respostas que damos a três questionamentos: O que ensinamos? Como ensinamos? Para que ensinamos? Ensinar as crianças a ler e a escrever é, acima de tudo, uma ação ética e responsável por parte dos atores que envolvem esse trabalho, na medida em que se reconhece a necessidade de reflexão e organização das ações necessárias para que efetivamente as crianças aprendam a ler e a escrever. 
Fonte da imagem: <http://uipi.com.br/noticias/geral/2013/04/02/professora-cria-projeto-em-sao-paulo-para-motivar-criancas-a-ler/> Acesso em 10/12/2016

sábado, 3 de dezembro de 2016

QUEM VEIO PRIMEIRO, O OVO OU A GALINHA?

Em uma das tarefas da interdisciplina de Representação do Mundo pelas Ciências Naturais tínhamos que pensar em alguma pergunta na área de ciências naturais, que poderia desestabilizar as certezas de alguém. Uma colega postou a seguinte pergunta: Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha?
Essa pergunta me chamou a atenção pois eu estava trabalhando com os meus alunos o último grupo de seres vivos que surgiram na Terra de acordo com a sequência evolutiva: os animais. Estudamos os 8 grupos de invertebrados, depois partimos para os cordados, do qual fazem parte os vertebrados. Quando chegamos no grupo das aves, questionei os meus alunos: quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? E os alunos responderam: Boa pergunta profe! Outros faziam suposições. Alguns até disseram que o ovo veio primeiro, mas não sabiam explicar o porquê. Então eu lhes disse que os répteis vieram antes das aves e os répteis se reproduzem por meio de ovos. Se as aves descendem dos répteis, então quem surgiu primeiro foi o ovo.

Esta pergunta da colega coincidiu com o assunto que eu estava trabalhando com os alunos e que, na aula, eles também tiveram suas certezas desestabilizadas por um instante. 

Fonte da imagem: <https://www.youtube.com/watch?v=zjWd6bhfy7I> Acesso em 03/12/2016

AVANÇANDO COM O RESTO

Participei de um curso oferecido por uma professora de Matemática do município onde trabalho. Entre outras atividades, aprendemos a brincar com o jogo: Avançando com o resto. Gostei muito deste jogo, por isso vou compartilhar.

Material: um tabuleiro, um dado e peões de cores diferentes.
Objetivo: chegar em primeiro lugar ao espaço com a palavra FIM.
Regras:
·         Duas equipes jogam alternadamente. Cada equipe movimenta a sua ficha colocada, inicialmente, na casa com o número 43.
·         Cada equipe, na sua vez, joga o dado e constrói uma divisão onde:
- O dividendo é o número onde sua casa está.
- O divisor é o número de pontos obtidos nodado.
·         Em seguida, calcula o resultado da divisão e movimenta sua ficha o número de casas igual ao resto da divisão.
·         A equipe que, na sua vez, efetuar um cálculo errado, perde a sal vez de jogar.
·         Cada equipe deverá obter um resto que faça chegar exatamente à casa com FIM sem ultrapassá-los, mas, se isso não for possível, ela perde a vez de jogar e fica no mesmo lugar.
·         Vence a equipe que chegar em primeiro lugar ao espaço com a palavra FIM.

Fonte: Bardin, Júlia. Jogos e Resolução de problemas: Uma estratégia para as aulas de Matemática. IME-USP, 1995.