quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

   ATIVIDADE DE REFLEXÃO

   Apliquei com meus alunos do ensino médio uma dinâmica que aprendemos na interdisciplina de Organização do Ensino Fundamental no semestre passado: a dinâmica do monstrinho. Foi uma atividade divertida, os alunos capricharam no desenho dos monstrinhos e divertiram-se bastante. Mas este não era o único objetivo da prática. No final fizemos uma conversação e cada um teve que contribuir com alguma coisa diante do seguinte comentário: “cada um recebeu os mesmos materiais e as mesmas instruções, mas cada um criou um monstro diferente”.
Vários comentários surgiram:
·         Cada um tem um jeito de pensar.
·         Cada um é único.
·        Todos recebem a mesma ordem, mas cada um faz do seu jeito ou como quer.
·        Possuímos habilidades diferentes dos outros.
·         Somos diferentes uns dos outros.
·         Cada um age de uma forma.
·         Cada um com suas características.
·         Cada um tem uma criatividade diferente.
·         Pensamos diferente.
·         Somos diferentes.

Muito boa a dinâmica, pois muitas vezes, esquecemos de dar uma pausa na aula para fazer reflexões como esta. 
  


 

domingo, 19 de novembro de 2017

PROVA OPERATÓRIA

Ao aplicar uma das provas operatórias de Piaget sobre a conservação do número com um aluno do 1º ano do Ensino Fundamental, incialmente pensamos ser uma questão óbvia, que a criança responderá facilmente aos questionamentos feitos sobre as quantidades. Num primeiro momento, quando foi feita a relação ficha a ficha, com a mesma quantidade e a mesma distância entre elas, a criança nos disse que havia a mesma quantidade. Após, quando espaçamos uma das tiras de fichas, a criança nos disse que havia maior quantidade nas fichas espaçadas. A única pergunta que fizemos foi: como é que você sabe? Mas a nossa vontade era dizer: mas nós não colocamos mais nenhuma ficha, mas sabemos que isso seria orientar a resposta do sujeito e é um dos principais erros cometidos durante a aplicação da prova.
Adorei a experiência da aplicação que fiz junto com minha colega Rosângela. A orientação que nos foi passada era de aplicar a uma criança, mas nós não nos conformamos e aplicamos com mais três!

domingo, 5 de novembro de 2017

TGD
Em 2012 trabalhei por um mês e meio com uma criança com TGD.  O que me marcou e que fiz associação ao que vimos em aula foi a rotina. Todo dia, quando entrávamos na sala, juntos escrevíamos o que aconteceria durante a tarde (o aluno dominava a leitura).
No início gera uma ansiedade, parecendo que não vamos conseguir lidar com isso. Porém, mais do que métodos e técnicas, foi importante conhecer este aluno.
Quando ele não gostava de alguma coisa, saia da sala gritando e deslocando-se até o pátio. Dava-lhe um tempo e mandava um colega buscá-lo.
Ele não gostava de ambiente com muito barulho. A concentração de crianças no ginásio deixava-o inquieto, então ele tampava seus ouvidos, às vezes querendo ficar, outras querendo sair.
Conhecer esta criança e o seu comportamento fez com que eu me tranquilizasse e criasse estratégias para atender as suas especificidades. 
TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO – TGD

Muito interessante os vídeos sobre TGD (transtornos globais do desenvolvimento) que assistimos na interdisciplina de Educação de Pessoas com necessidades especiais. Muitas vezes nós, professores, nos vemos despreparados diante de um aluno com necessidade especial, seja deficiência intelectual, seja TGD, ou qualquer outro.
O vídeo me assegurou uma coisa que eu sempre defendi: cada criança é única. E seja qualquer criança, não há técnica, não há “receita” que abranja todas. Por isso é importante conhecer este aluno com TGD, observá-lo, trocar informações com a família e com outros profissionais e pensar na melhor abordagem pedagógica a fim de que a criança se beneficie com os mesmos objetivos oferecidos às outras crianças.
O que seria a abordagem pedagógica? É um planejamento que prevê estratégias especiais visando o desenvolvimento da criança e o atendimento às suas especificidades.
O vídeo ressalta a importância de:
- conhecer os rituais de comportamento deste aluno;
- estabelecer rotinas e de anunciá-las previamente a fim de que ele se ajuste mais facilmente às mudanças;
- usar o interesse do aluno para fazer a aproximação;
- utilizar o colega como fonte de aprendizagem, já que a criança media muito melhor o processo de aprendizagem;
- ter um ambiente familiar na escola, onde todas as pessoas que irão trabalhar com este aluno estejam preparadas para recebê-lo;
 - manter a localização da sala de aula longe de locais com muito barulho para que não afete a aprendizagem e o comportamento deste aluno;
- ter um ambiente facilitador na sala de aula usando recursos de memória como apoio visual, exposição de atividades na sala, rotina da semana, cartazes referentes aos conteúdos trabalhados.
- oferecer exercícios com enunciados curtos;
- fazer perguntas que orientem o raciocínio;
- fazer demonstrações;
- utilizar objetos e jogos manipuláveis;
- utilizar recursos visuais; entre tantas outras coisas.
O crescimento de uma criança é o resultado das experiências que ela tem no seu grupo social ou com outros grupos com os quais convive. Importante o papel do professor, agindo com sensibilidade e observação atenta a fim de propiciar situações de desenvolvimento e estratégias de aprendizagem com planejamento. 

sábado, 28 de outubro de 2017

ACESSIBILIDADE: AINDA HÁ MUITOS OBSTÁCULOS

Ontem, dia 27 de outubro, na escola municipal em que trabalho, tivemos a oportunidade de conhecer e nos emocionar com a história de um jovem de 30 anos, paraplégico, vítima de um acidente de trânsito. O acidente aconteceu há 11 anos e, desde então, este jovem, que reside em uma cidade vizinha, teve uma completa mudança em sua vida. Com suas palavras, nos contou sobre os obstáculos que enfrentou e enfrenta nesta condição e sobre sua força de vontade em superá-los.
Desde 2013 ele atua como vereador do seu município. Na época seu benefício foi cessado e ele também voltou a trabalhar na empresa onde trabalhava na época do acidente. O jovem se formou em direito no ano passado.
Conforme nos contou, precisou fazer exigências para que a universidade adaptasse sua estrutura física a fim de que ele tivesse mobilidade dentro dela, coisa que antes não existia. Nos contou que em sua cidade não há acessibilidade, principalmente nas calçadas, e que muitas vezes, nos locais que possuem rampas de acesso, elas são construídas com ângulos de até 45º, ou seja, inacessíveis, podendo provocar um acidente.
Como vereador, precisa constantemente deslocar-se até a prefeitura, que também não possui acessibilidade. Ele está lutando para que providências sejam tomadas.
Nosso amigo sabe das leis, mas, como vive em cidade pequena e teria que acionar o ministério público para garantia dos seus direitos e, sabendo que o ministério público emitiria primeiramente uma notificação ao estabelecimento, prefere evitar possíveis mal-entendidos.
A falta de acessibilidade quase em todos os locais, inclusive repartições públicas nos chateia muito. Existe a lei para proteger as pessoas com necessidades especiais, mas a “cara feia” do dono do estabelecimento em tornar o local acessível é mais um obstáculo enfrentado no caso do nosso amigo.  
Após a primeira internação no hospital de reabilitação conhecido como Sarah, em Brasília, ele começou a lidar com sua situação de forma diferente e, pelas suas palavras, pela sua história, vemos que é uma pessoa com muita determinação e força de vontade que luta para vencer as barreiras de locomoção.
Nos contou também sobre a Lei 8213/91, que trata das cotas para deficientes nas empresas e que estas cumprem com a “lei” contratando pessoas com graus mínimos de deficiência como, por exemplo, a ausência de parte de um dos dedos da mão em vez de um cadeirante, por exemplo. A luta para acesso ao mercado de trabalho continua.
Em uma de suas falas ele falou do local escolhido para a posse como vereador do seu primeiro mandato: segundo andar de um prédio empresarial, com acesso somente por escadas. As pessoas se ofereceram para carregá-lo, mas isso o chateou, pois não é assim que se resolve a situação, ou seja, se resolve com acessibilidade. Não bastasse a primeira vez, aconteceu novamente na posse do seu segundo mandato.
Novamente trago aqui uma frase que coloquei em outra postagem: nossa sociedade ainda é marcada pelo desconhecimento do outro e nem sempre as pessoas estão dispostas a conhecer aquilo que não é espelho, e nem pensar no direito de todo cidadão à liberdade de ir e vir. 
Fonte da imagem: <http://www.casadaptada.com.br/2016/04/acessibilidade-x-ignorancia/> Acesso em 28/10/2017.

domingo, 22 de outubro de 2017

FALANDO DE CULTURA...

Cultura é, conforme o texto de Marilena Chaui, “Cultura e democracia”, produção e criação da linguagem, da religião, da sexualidade, dos instrumentos e das formas do trabalho, das formas da habitação, do vestuário e da culinária, das expressões de lazer, da música, da dança, dos sistemas de relações sociais, particularmente os sistemas de parentesco ou a estrutura da família, das relações de poder, da guerra e da paz, da noção de vida e morte. Mas, temos uma sociedade dividida em classes que impõe a divisão cultural: os grandes querem oprimir e comandar (cultura dominante), e o povo não quer ser oprimido nem mandado (cultura dominada). E esta cultura dominante e dominada é percebida nos valores dos bens culturais no mercado cultural: obras caras e raras para quem pode pagar por elas, e obras baratas e comuns para a classe dominada. Desta forma, a cultura não é garantida de forma igualitária a toda população. Até os jornais, programas de rádio e televisão selecionam o que cada grupo social deve ler, ouvir ou ver.  Importante o papel da escola, numa sociedade de classes, de analisar a forma como a cultura é vista e transmitida, já que é um direito do cidadão de ter acesso aos bens e obras culturais. 
Pessoas com deficiência têm direitos e autonomia para gerir suas vidas

A diversidade sempre existiu.  Precisamos ouvir de quem está na condição de deficiente sobre suas lutas contra as faltas de oportunidades e discriminação. Nossa sociedade ainda é marcada pelo desconhecimento do outro e nem sempre as pessoas estão dispostas a conhecer aquilo que não é espelho. Pessoas com deficiência têm autonomia e direito de fazer suas escolhas e de gerir suas vidas.
Ainda há muito por fazer para vencer as barreiras de locomoção e de aceitação social e profissional, já que o longo do tempo as pessoas com deficiência vêm sobrevivendo a muitas guerras. Pertencemos a uma sociedade resistente em mudar sua posição e que rotula e inferioriza as pessoas com deficiência atribuindo a elas escalas de valores. Muitas pessoas com deficiências não frequentam certos lugares feitos para os “normais”, em razão do preconceito ou da falta de acessibilidade.
Existe cota porque existe discriminação. Entrar no mercado do trabalho é uma das maiores dificuldades para as pessoas com deficiência. Sofrem de uma discriminação tão grande que precisam ser protegidas. Como? Pelas leis de cota. Mas que precisariam acabar. Não sabemos se ainda estaremos aqui quando isso acontecer, porque é um processo lento.  

domingo, 1 de outubro de 2017

EU TENHO UM SONHO
Estou assistindo a uma reportagem no Domingo Espetacular da Rede Record sobre uma boate que não permite a entrada de negros. A reportagem mostrou uma conversa em que alguém tira a foto de uma pessoa negra dentro da boate e perguntam: “quem deixou entrar?” Uma funcionária admitiu ter deixado a pessoa entrar e no dia seguinte foi demitida. A boate negou as informações. As correntes que aprisionavam os negros na época da escravidão estão presentes na intolerância de pessoas inferiores que se julgam superiores.

 Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter.

(Trecho do discurso feito por Martin Luther King em 28 de agosto de 1963)

 Fonte da imagem: <http://kids.nationalgeographic.com/explore/history/martin-luther-king-jr/> Aesso em 01/10/2017
NÃO NASCEMOS RACISTAS!

Fazendo nosso vídeo para a interdisciplina de Questões étnico-raciais na educação: sociologia e história, nossa entrevistada, uma atendente de creche afrodescendente, nos relata uma situação de racismo vivenciada por ela. Em um momento do vídeo, ela coloca que no seu local de trabalho, onde trabalha há 27 anos, nunca sofre discriminação, nem das colegas nem das crianças. Então logo pensei na seguinte frase: não se nasce racista. Aprende-se essa intolerância com essa sociedade intolerante em sua maioria, não somente com negros, mas com opção sexual, condições físicas limitadas, classe social, entre tantas outras formas.
POR UMA SOCIEDADE MAIS TOLERANTE! PAIS, “EDUQUEM” SEUS FILHOS! RSPEITO ACIMA DE TUDO!

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se elas aprendem a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta”.

Nelson Mandela
FONTE DA IMAGEM: <http://www.sahistory.org.za/people/nelson-rolihlahla-mandela> Acesso em 01/10/2017
CASA CONSTRUTIVISTA E NÃO CONSTRUTIVISTA: EU FIZ PARTE!

O texto “O construtivismo e sua função educacional” de Lino de Macedo faz uma comparação entre o construtivismo e o não construtivismo partindo do pressuposto de que são duas visões opostas. Enquanto que o construtivismo valoriza as ações do sujeito, as visões não construtivistas do conhecimento valorizam a transmissão e tem a linguagem como seu recurso mais primoroso. Não é uma condenação da linguagem, porque, muitas vezes, é único meio de dispormos de algumas informações, mas o problema é o lugar que ela ocupa na produção de um conhecimento: em se tratando da perspectiva não construtivista, seu lugar é o mais importante.
Mas o que mais me chamou a atenção neste texto é descrição que o autor faz da casa "construtivista" e "não construtivista" simultaneamente, da qual posso afirmar que fiz parte (por que o autor chama de um passado não tão passado) e que a maioria das crianças de hoje não são contempladas com esse tipo de “casa”. Ele coloca que “ havia um tempo em que casa, oficina e escola ocupavam um mesmo lugar e nelas tudo se fazia e compreendia”. Os mais velhos transmitiam as lições de vida aos mais jovens e os mais jovens participavam das tarefas domésticas com a família como cuidar das galinhas, da horta, preparar a comida, ajudar na ordenha das vacas, na roça, na limpeza da casa, entre tantas outras tarefas que, para as crianças desta época erma necessárias assim como as brincadeiras. As histórias da família eram contadas nas mais variadas versões pelos mais velhos. As famílias eram grandes e seus membros muito próximos. Havia grande socialização: as igrejas representavam um espaço cultural com suas festas e procissões, assim como a vizinhança com as brincadeiras, jogos, caçadas, entre outros. As transmissões, em sua maioria eram orais e fornecidas por alguém querido e respeitável, ao mesmo tempo em que ocorriam ações produtivas. Este é o exemplo de uma casa "construtivista" e "não construtivista" a que o autor se refere, onde tinha-se duas perspectivas que se complementavam.
Hoje em dia não é mais assim. As famílias são pequenas, os adultos trabalham fora, muitas vezes com mais de um emprego, e sobra pouco tempo para estar em casa. Quando estão em casa, é necessário cuidar da casa e dos filhos. As pessoas cansadas somando ao aparelho televisor são fatores que competem entre si para tirar tempo das relações entre os moradores da casa. Pouco se conhece sobre os vizinhos e dificilmente encontram-se com parentes, já que moram longe e custa caro para visitá-los. Nessas relações familiares, há maior presença de desavenças. Além disso, poucas coisas são produzidas em casa: compra-se alimentos prontos ou semiprontos, reduz-se o tempo dedicado às tarefas domésticas, já que o tempo em que se está em casa é curto.  A escola é quem dá as instruções, que devem ser breves, seriadas e eficientes. Pouco de bom se pode retirar das relações, já que são, em sua maioria, formais e objetivas, nem mesmo com os vizinhos e colegas da escola. Percebe-se então que temos um passado simultaneamente construtivista e não construtivista, e um presente, pouco construtivista.
Também não podemos generalizar as famílias, pois ainda há aquelas que organizam o tempo de forma que consigam viver e dar lições de vida para seus filhos, para contar histórias, para fazerem coisas juntas. Como podemos ajudar as crianças de hoje, que vivem em casas não construtivistas? A escola precisa ser construtivista, já que a casa não é mais. Que sejamos professores construtivistas, valorizando a informação contextualizada da criança, traindo a cartilha e inventando um número de outros recursos para aprendizagem do ler, escrever e contar.

Fonte da imagem: <https://br.pinterest.com/pin/334955291025663500/> Acesso em 01/10/2017

domingo, 24 de setembro de 2017

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO

Muito interessante o vídeo “Introdução à Psicologia do Desenvolvimento”, falando das contribuições de Piaget, Vygotsky e Wallon sobre a construção do conhecimento e o desejo que o ser humano tem de conhecer o mundo após o nascimento, fator que o difere dos outros seres vivos.
A psicologia do desenvolvimento preocupa-se em saber sobre a interferência do tempo de vida nos processos da criança, ou seja, como ela vai adquirindo capacidades cognitivas, afetivas, sociais e motoras e transformando-as ao longo da vida e quais são os fatores que promovem estas mudanças.
Essas mudanças ocorrem em fases e em estruturas no organismo e na mente. Piaget, que também era biólogo, verificou se a razão humana tinha uma embriologia análoga a embriologia dos ciprestes e moluscos alpinos e percebeu que são análogas em tempos e etapas, isto é, as fases embriológicas são sequenciais, uma etapa é necessária para o aparecimento da seguinte, mas é dependente da anterior.  Por exemplo, não existe pessoa que tenha raciocínio abstrato sem ter tido o raciocínio concreto. Pode acontecer de certos estágios/etapas não serem alcançados e isto depende da interação com o meio, ou seja, o meio não exigiu que o indivíduo atingisse determinado estágio. 
A cognição é algo construído com a troca com o meio e todo conhecimento começa em algum ponto. Daí o termo gênese do conhecimento. As três teorias psicogenéticas do conhecimento têm contribuição dos chamados interacionistas construtivistas: Piaget, Vygotsky e Wallon, porque os três valorizam estes princípios, ou seja, nada acontece sem interação, nada passa por uma construção sem que tenha tido uma gênese. As ações mediam as interações: brincar, comer, sustentar seu ponto de vista. As ações serão desiquilibradas a cada instante pelas transformações que acontecem no mundo. Cada nova conduta reestabelece o equilíbrio e constroi um equilíbrio ainda mais estável que o anterior. Para Piaget, a lógica do desenvolvimento é a busca do equilíbrio e isto implica em adaptação.
Vygotsky cita a mediação pela cultura, significando que o aprendizado desperta vários processos internos de desenvolvimento e são capazes de operar somente quando a criança interage com pessoas em seu ambiente e quando está em cooperação com os seus companheiros. Wallon traz a ideia de que, antes da inteligência se configurar como estruturante dos conhecimentos, as emoções é que fazem isso, já que são a origem da consciência e a exteriorização da afetividade, provocando mudanças na inteligência e impulsionando o desenvolvimento mental.
Piaget ainda traz o conceito de nascimento do sujeito do conhecimento. Já que há uma diferença após a fase embrionária entre o ser humano e os outros seres vivos: o indivíduo nasce e quer conhecer o mundo, o que não acontece com a lesma e o cipreste.

Vídeo disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=7GEV7HOsETM> Acesso em 24/09/2017.
Fonte da imagem: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfTwQAI/psicologia-desenvolvimento> Acesso em 24/09/2017

sábado, 16 de setembro de 2017

Falando de ética e moral

Assistindo ao vídeo “Filosofia e ética”, de Márcia Tiburi, esclarecemos alguns conceitos sobre ética e moral. A ética diz respeito ao modo como convivemos uns com os outros, ou aquilo que eu sou capaz de pensar acerca daquilo que eu faço. A moral é o hábito, o costume, é aquilo que se consolidou como sendo verdadeiro, é aquilo que se tornou verdadeiro do ponto de vista da ação. A ética é a reflexão que eu dirijo àquilo que já se consolidou em termos práticos.
O famoso “jeitinho brasileiro” que surgiu na década de 80 deu ênfase a uma moral de levar vantagem em tudo. Agora vivemos a era da corrupção, que virou hábito e, como a política corrompe, todo mundo estaria autorizado a ser corrupto, desde o taxista que dá uma voltinha a mais até os políticos. São exemplos de novas morais, já que moral não é necessariamente ética. Como nossos representantes políticos corrompem-se, todo mundo se autoriza ou se acha no direito de praticar corrupção.
Nossa posição no contexto da escola deve manter uma postura ética e coerente. Como professores, somos exemplo, nossas atitudes dizem muito! A pessoa ética sempre terá vontade de fazer um mundo melhor em qualquer esfera e nós temos as ferramentas em nossas mãos: os alunos. Educamos pelo exemplo, como diz o famoso ditado “um exemplo vale mais que mil palavras”.
Uma coisa que eu sempre me atento, por exemplo, é em relação ao que a escola nos cobra enquanto professores: o plano de ensino, conceitos de alunos para transferência, folhas de chamada nas datas solicitadas, comparecimento às reuniões e formações marcadas, entre outras coisas. Se eu tento “dar um jeitinho”, burlando as normas e não cumprindo prazos estabelecidos, quem sou eu para cobrar dos meus alunos que façam as tarefas de casa ou que não aceitarei trabalhos fora do prazo, entre tantas outras coisas, se eu não assumo este compromisso?
Faço curso de Inglês nas sextas-feiras e uma aluna minha do 2º ano do ensino médio é minha colega. No início do semestre a professora fez uma reflexão sobre o semestre passado sobre o estudo em casa, a realização dos temas, a preparação da lição seguinte e cada aluno deveria dizer se estava cumprindo ou se deveria melhorar. Na minha vez eu pude responder com orgulho que sempre faço os temas e que sempre preparo a próxima lição porque seria incoerente eu cobrar dos meus alunos e quando eu estou nesta condição fazer ao contrário. Muito importante na função de professor é a postura e o exemplo. 
Fonte da imagem: <http://crereentender.blogspot.com.br/2014/02/etica-e-moral-sao-coisas-diferentes.html> Acesso em 16/09/2017

domingo, 10 de setembro de 2017

APRENDIZAGEM

Falando sobre a aprendizagem, como é importante a interferência do professor na construção do conhecimento. Aprendizagem envolve aspectos cognitivos e afetivos, “... um esquema de assimilação comporta uma estrutura (aspecto cognitivo) e uma dinâmica (aspecto afetivo), mas sob formas inseparáveis e indissociáveis” (Piaget, 1974, p.66).
Quando o aluno se sente motivado, ativa uma troca interminável entre o mundo endógeno e o mundo exógeno sobre aquilo que está aprendendo e, portanto, construindo conhecimento. Cada patamar de desenvolvimento que o aluno atinge corresponde a novas possibilidades de aprendizagem.
O aluno precisa sentir que o professor está ali porque gosta e mostra-se estar contente por estar com seus alunos. Se o professor cativa seus alunos, despertando neles o prazer de descobrir, inventar, buscar respostas, está facilitando o professo de aprendizagem. Mas pode também dificultar o processo quando insiste na dificuldade do aluno, de que ele não sabe, de que ele errou, fazendo com que ele não deseje aprender, já que isto seria admitir sua falta de capacidade.
Como aprendizagem envolve aspectos cognitivos e afetivos, maior será o desempenho do aluno se valorizarmos suas pequenas descobertas, as novas dúvidas e propondo novas questões, além de representar uma figura a quem serão endereçados os interesses de seu aluno.

Fonte da imagem: <http://www.comregras.com/a-relacao-professor-aluno-o-que-nao-consta-da-pauta/> Acesso em 10/09/2017

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

ESCOLA, CULTURA E SOCIEDADE

Ao fazer a leitura dos textos “Sociedade, cotidiano escolar e cultura(s): uma aproximação” de Vera Maria Ferrão Candau e “A relação educação e sociedade: os fatores sociais que intervêm no processo educativo” de Alberto Noé, propostos pela interdisciplina de Escola, Cultura e Sociedade, pude destacar algumas ideias e fazer algumas análises. O Brasil é um pais gigantesco e, consequentemente com grande diversidade cultural que nem sempre a escola consegue contemplar já que, conforme Durkheim, os conteúdos da educação são independentes das vontades individuais, são as normas e os valores desenvolvidos por uma sociedade ou grupo social em determinados momentos históricos que adquirem certa generalidade e com isso uma natureza própria, tornando-se assim “coisas exteriores aos indivíduos”.
E esse grupo social que têm por objetivo transmitir valores e, para isso, precisa de um equilíbrio: faz com que os indivíduos que nele ingressem assimilem e internalizem os valores e as normas que regem seu funcionamento, impostos tanto pela família, como pela escola, igreja e comunidade. Ou você assume o padrão ou você está fora e nossa educação está conservando este sistema social. Conforme McLaren, “um pré-requisito para juntar-se à turma é desnudar-se, desracializar-se, e despir-se de sua própria cultura” (p. 115).
Se a educação está sendo entendida desta forma, fica clara a ideia de que a educação não é um subsídio necessário para a mudança social e sim para a conservação de um determinado modelo social.

Neste país pouca coisa se conquista sem lutas: portadores de necessidades especiais lutaram e continuam lutando pela acessibilidade e direito a educação e de serem percebidos pela sociedade, indígenas lutaram pela educação escolar indígena pública diferenciada, orientada pela interculturalidade e bilinguismo, negros lutando pelo reconhecimento e pela cidadania, entre tantos outros que poderia mencionar. Por isso é importante que a instituição escolar não apenas comemore a data referente ao índio ou a abolição da escravatura, por exemplo, mas que difunda as lutas destes povos e/ou de cada grupo social que continuam marcando sua trajetória pelo direito ao reconhecimento de acordo com suas particularidades dentro de um país com tamanha diversidade cultural que continua desconhecendo a si mesmo. 
DIVERSIDADE


Mais um semestre se inicia e que tem como eixo norteador a diversidade. Nas minhas andanças pelas interdisciplinas, percebi que muitas palavras relacionadas à diversidade aparecerão repetidas vezes enquanto vamos nos adentrando nos estudos: cultura, sociedade, diversidade, etnia, raça, educação, escola, necessidades especiais, entre outros. Importante nosso papel enquanto educadoras de trabalhar contra a padronização cultural e a desigualdade.  “As pessoas e os grupos sociais têm o direito a ser iguais quando a diferença os inferioriza, e o direito a ser diferentes quando a igualdade os descaracteriza”. (Sousa Santos, 2001, p. 10). Que este semestre seja de grande aprendizagem!


SANTOS, B.S. As tensões da Modernidade. Forum Social Mundial, Biblioteca das alternativas, 2001 (htpp//www.forumsocialmundial.org.br).


Fonte da imagem: <https://novaescola.org.br/conteudo/1545/diversidade-etnico-racial-por-um-ensino-de-varias-cores> Acesso em 07/09/2017.

domingo, 25 de junho de 2017

QUALIDADE EM EDUCAÇÃO SÓ ESTÁ RELACIONADA COM O ENSINO NA SALA DE AULA?


Grande parte do dinheiro do governo vem dos impostos: de renda, do pagamento de bens e serviços. E temos o direito de saber o que é feito com este dinheiro, já que ele deve ser investido em prol da população com ética e transparência. Falamos em qualidade da educação, as metas do Plano Nacional de Educação defendem isso. Mas, falar em qualidade de educação, não é apenas falar da qualidade do ensino oferecido, mas sim da valorização do professor, do investimento em infraestrutura e recursos pedagógicos, investimento na formação continuada de professores. De que adianta “medir” a qualidade da educação do país por meio de provas quando sequer os investimentos em educação visam melhorar a qualidade da estrutura física ou na valorização dos profissionais que dentro dela atuam? Por que será que a procura por cursos de licenciatura está diminuindo? Por que não é atrativa, o aluno pode procurar outro curso de graduação onde seja melhor recompensado financeiramente. Vivemos em um país onde poucos pensam e decidem o que é melhor para o outro.  
Fonte da imagem: <http://exame.abril.com.br/economia/pib-em-dolar-cai-25-e-brasil-cai-para-a-posicao-de-9a-economia-do-mundo/> Acesso em 25/06/2017

quarta-feira, 21 de junho de 2017

ANÁLISE DOS PORTFÓLIOS


Neste semestre, na interdisciplina de Seminário Integrador fomos convidadas a visitar os portfólios das colegas. Confesso que pouquíssimas vezes os visitei. Fiquei encantada com as postagens que encontrei no portfólio da minha colega Serlei, onde ela aborda os conhecimentos adquiridos nas interdisciplinas fazendo relações com a sua prática pedagógica. Ao fazer esta análise estamos aprendendo também! Estamos revisando, relembrando e construindo aprendizagens. 

domingo, 11 de junho de 2017

 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO - PPP

Assistindo aos vídeos com a entrevista realizada pela TV Paulo Freire com a professora Ilma Passos Alencastro Veiga, Pós-Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, que aborda a construção do Projeto Político Pedagógico da escola, destaquei alguns pontos interessantes.
Para começar, o PPP é um processo de tomada de decisão coletiva. É um produto que que se constrói com participação. No vídeo, Ilma Veiga cita que a LDB traz ora projeto político-pedagógico, ora proposta pedagógica. Segundo ela não há diferença, pois, todo projeto político-pedagógico contém uma proposta pedagógica.
O PPP deve estar em consonância com a legislação: conforme o artigo 2º da LDB, dos Princípios e Fins da Educação Nacional, a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
O PPP tem um compromisso com a qualidade formal (estrutura física) e política da escola (qualidade de ensino oferecida).
Quando o PPP é construído coletivamente, a escola ganha forças e cria um compromisso para todos, ou seja, quando o PPP é construído no coletivo, cria um sentimento de pertença.
O PPP deve ter objetivos:
- Gerar a identidade da escola, pois cada escola tem uma realidade e, consequentemente, um tipo de projeto. É o espaço que mostra a cara da escola.
-   Gerar um novo tipo de ensino, ou seja, a escola tem que inovar a metodologia, onde o aluno seja produtor de conhecimento, não reprodutor.
-  Politizar para desvelar conflitos e as contradições que permeiam o processo educativo, levar os alunos a fazer a leitura de mundo para que ele entenda o que se passa na realidade social.
-   Avaliar e auto avaliar o produto e o processo da escola.
Conforme a professora doutora Ilma Veiga colocou no vídeo, o PPP é um grande guarda-chuva da escola e o meu plano de ensino de professor deve estar em consonância com o PPP. A sala de aula é o espaço de concretização do Projeto e o meu trabalho enquanto educador deve manter um certo nível de coerência com o PPP. E o PPP também vai estar de acordo com o trabalho que eu desenvolvo na sala de aula quanto eu participo da sua construção para contribuir com a minha visão. Os gestores dos estabelecimentos de ensino devem organizar momentos para a discussão e construção coletiva do PPP.  

domingo, 4 de junho de 2017

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO


Nas nossas interdisciplinas estamos falando bastante sobre a organização da escola. Dentro desta organização, existe um documento orientador do fazer pedagógico dentro da escola para caminhar rumo a uma educação de qualidade: o projeto político pedagógico. Isto me fez perceber que este documento é pouco consultado nas duas escolas em que trabalho pela equipe docente, assim como pelos demais membros da comunidade escolar. Não será este um momento de buscar estratégias, não só da sua construção ou reestruturação coletiva, mas de fazer a divulgação de seu conteúdo com a comunidade escolar?

sábado, 3 de junho de 2017

SÍNDROME DO NINHO VAZIO

       Assistindo aos trabalhos da interdisciplina psicologia da vida adulta, me identifiquei muito com o trabalho “A síndrome do ninho vazio”, que é um processo natural da vida. Os filhos nascem, crescem e depois vão viver a sua vida e isso, muitas vezes, significa sair da casa dos pais. A solidão física, o vazio, a tristeza que os pais sentem pela saída dos filhos é o que caracteriza a síndrome do ninho vazio. Eu chorei quando li o trabalho das colegas e, na aula, durante as apresentações, as lágrimas começaram a cair. Isto porque comigo a síndrome do ninho vazio está ao contrário: eu é que não consigo sair totalmente da casa da minha mãe. Eu preciso dela e também não quero deixá-la sozinha. Como meu pai já é falecido há 18 anos, acredito que compenso a falta querendo ficar perto da minha mãe. 
Fonte da imagem: <http://www.vix.com/pt/bdm/familia/sindrome-do-ninho-vazio> Acesso em 03/06/2017

domingo, 28 de maio de 2017

GESTÃO DEMOCRÁTICA

Na aula de Organização do Ensino Fundamental montamos um quadro com indicadores que caracterizam gestão democrática e gestão patrimonialista.
Este quadro é baseado em:
BATISTA, Neusa Chaves (2002). Democracia e Patrimonialismo: dois princípios em confronto na gestão da escola pública municipal de Porto Alegre. POA/UFRGS/PPGS (Dissertação de Mestrado)

Gestão democrática
Gestão patrimonialista
► UTILIZAÇÃO DA ESCOLA COMO ESPAÇO PÚBLICO

►UTILIZAÇÃO DA ESCOLA COMO ESPAÇO PRIVADO

►ACESSO DA COMUNIDADE ESCOLAR ÀS DECISÕES NA GESTÃO DA ESCOLA

►BUROCRATIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO

►CRITÉRIOS IMPESSOAIS, OBJETIVOS E UNIVERSAIS NA GESTÃO DOS RECURSOS DA ESCOLA

►CRITÉRIOS PESSOAIS E/OU PARTICULARISTAS NA GESTÃO DOS RECURSOS DA ESCOLA

►TRANSPARÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE CONTAS

►AUSÊNCIA DE TRANSPARÊNCIA NA PRESTAÇÃO DE CONTAS

►ACESSO À INFORMAÇÃO PELA COMUNIDADE ESCOLAR

►UTILIZAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA PARA OBTER ACESSO PRIVILEGIADO ÀS DECISÕES

►EQUIVALÊNCIA ENTRE DECISÕES E REALIDADE SOCIAL DA ESCOLA

►DISPARIDADE ENTRE AS DECISÕES E A REALIDADE SOCIAL DA ESCOLA

►MEDIAÇÕES INSTITUCIONAIS ENTRE SECRETARIA DE EDUCAÇÃO, CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E ESCOLA

►AUSÊNCIA DE MEDIAÇÕES INSTITUCIONAIS ENTRE A ESCOLA E ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS DO SISTEMA DE ENSINO

►EXISTÊNCIA DE INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL DO PODER NA GESTÃO DA ESCOLA

►INEXISTÊNCIA DE INSTRUMENTOS DE CONTROLE SOCIAL DO PODER NA GESTÃO DA ESCOLA


►UTILIZAÇÃO PESSOAL E/OU PRIVADA DE INFORMAÇÕES SOBRE A GESTÃO ADMINISTIVA, FINANCEIRA E PEDAGÓGICA DA ESCOLA


A LDB, no Art. 3º, coloca que o ensino será ministrado com base em diversos princípios e, entre eles, encontra-se a “gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino”. Isto significa que a gestão democrática abrange tanto as escolas quanto os sistemas de ensino e em ambos a gestão democrática deve existir.
A gestão democrática se constrói com a participação de todos os membros da comunidade escolar: direção, professores, alunos, pais e funcionários, em articulação com as secretarias de educação na tomada de decisões. É a comunidade escolar quem irá definir os rumos da escola com o objetivo da melhoria da qualidade de ensino dentro da instituição. Uma escola democrática possui como representantes de seus conselhos escolares, CPM, construção do PPP, conselho de educação, professores, pais, alunos, funcionários.
Todos os envolvidos devem contribuir na tomada de decisão, caracterizando, desta forma, uma gestão democrática. Um documento orientador dos rumos da escola é o Projeto Político-pedagógico, portanto, em uma gestão democrática, este documento deve ser elaborado coletivamente.

A gestão democrática da educação “trabalha com atores sociais e suas relações com o ambiente, como sujeitos da construção da história humana, gerando participação, co-responsabilidade e compromisso” (BORDIGNON; GRACINDO, 2001, p. 12).

Referências bibliográficas:


BORDIGNON, Genuíno; GRACINDO, Regina Vinhaes. Gestão da Educação: o município e a escola. In: FERREIRA, Naura; AGUIAR, Márcia (orgs.). Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos. São Paulo: Cortez, 2000.