quinta-feira, 13 de dezembro de 2018


E FALANDO DE LEITURA ...

No Domingão, o Faustão sempre se refere à leitura como “alongamento para o cérebro”. Em 2016 fiz uma postagem falando sobre a importância da leitura citando alguns trechos da fala de Emília Ferreiro durante entrevista à Revista Nova Escola. Nesta entrevista, ela coloca que ler em voz alta para uma criança, demonstrando afeto pelo livro, desperta a sua curiosidade em querer saber e compreender aquilo que ainda não consegue. Desta forma estamos introduzindo a criança na cultura escrita.
Também citei o projeto de leitura em uma das escolas que trabalho que já era desenvolvido na época. Agora, com orgulho, posso dizer que a outra escola também aderiu ao projeto no início de 2017, onde são dedicados 20 minutos diários exclusivamente à leitura em cada turno.
Quero destacar aqui que a escola, além da família, também tem papel fundamental no incentivo à leitura, uma vez que a realidade brasileira, quando nos referimos à leitura, nos mostra que o acesso de grande parte da população aos livros é muito restrito.
Esse incentivo das duas escolas à leitura não se deu apenas em relação aos alunos. Eu, professora, me sinto um fruto sendo colhido deste projeto. Eu que reservava tempo para leitura de livros apenas nos períodos de férias ou recesso escolar, agora tenho sempre um livro em andamento e estou investindo inclusive na compra de alguns e entrando na fila da biblioteca para a leitura de outros. Como eu gostaria de ter participado de um projeto destes na época em que eu era aluna do Ensino Fundamental.



Postagem revisitada:




AULA MAGNA - UFRGS
A UTILIDADE DOS SABERES INÚTEIS – NÚCCIO ORDINE

Revisando a postagem sobre a aula magna da UFRGS em março de 2016 na qual Núccio Ordine fala sobre “A UTILIDADE DOS SABERES INÚTEIS”, vejo que muitas coisas que destaquei fazem parte do papel de uma escola, como, por exemplo, o seguinte trecho: “A maioria dos alunos confessa que entra na escola para conquistar um diploma. Nuccio Ordine coloca que o objetivo da escola e da universidade é fazer com que nossos alunos compreendam que não entramos numa escola para conseguir um diploma e que não se frequenta a universidade para conseguir um título, mas sim, para se tornar uma pessoa melhor, para se tornar uma pessoa crítica, para se tornar homens e mulheres livres e capazes de pensar com autonomia”.
Pensando desta forma, agora, quase na etapa final do curso de Pedagogia, percebo o quanto me transformei de forma pessoal, mas, acima de tudo, profissionalmente com tudo que experimentamos e vivenciamos ao longo desta graduação. Ter a oportunidade de estudar para a melhoria da prática pedagógica é um esforço que trará benefícios aos sujeitos mais importante desse processo: meus alunos. Sem eles, meu trabalho é insignificante.
O que eu fiz foi investir da educação. E, como disse Núccio Ordine na aula magna, “investir na educação e na cultura significa educar os jovens para a justiça, para a solidariedade, para a tolerância, para a recusa da corrupção, para a democracia, com o objetivo de aperfeiçoar não somente o crescimento cultural do país, mas também o seu crescimento econômico. Corrupção é combatida parcialmente com boas leis e, especialmente, com uma boa escola e com uma boa universidade, formando estudantes capazes de amar o bem comum e de se opor a lógica de obter o lucro em si mesmo e do egoísmo”.

Postagem revisitada:


terça-feira, 11 de dezembro de 2018


O DESEJO DE SABER

Lendo a postagem do meu blog intitulada “O desejo de saber, a transferência e contratransferência e suas repercussões na sala de aula, um trecho desta postagem me fez lembrar do aluno que citei no meu projeto de estágio e que está oscilando entre o nível silábico e silábico-alfabético da escrita, de acordo com Emília Ferreiro.
Na postagem escrevi “O aluno tem o desejo de saber quando seu professor conquistou uma importância especial. Através dessa importância conquistada o professor tem poder sobre o aluno.[...] A transferência permeia qualquer relação humana. Acontece quando o desejo de saber do aluno se volta para o professor e a ele atribui um sentido especial”.
Esse aluno no início do estágio (não sou a professora titular da turma) ficava isolado, demonstrava certa falta de vontade em realizar as tarefas, perguntava a todo momento para ir ao banheiro (para mim esta última atitude era uma forma de driblar a aula). Com o passar dos dias e minhas infinitas tentativas, ele desenvolveu confiança comigo e começou a demonstrar motivação em realizar tarefas, principalmente nas tentativas de escrever, pedindo que eu ficasse do seu lado, questionava quando tinha dúvidas.
Ele me surpreendeu esta semana quando, depois de 3 semanas do final do meu estágio, veio me entregar um lindo cartão que ele mesmo confeccionou em casa.
A contratransferência é a resposta emocional do professor aos estímulos provenientes do aluno. A minha contratransferência: tem como não amar?



Postagem revisitada:


QUANDO AS CRIANÇAS AINDA NÃO SABEM LER

Ao revisitar meu blog, encontrei a postagem que fala sobre as crianças que ainda não sabem ler. Mas esse “não saber ler” se refere à língua escrita por meio de códigos que chamamos de letras, pois, como diz Paulo Freire, a leitura de mundo precede a leitura da palavra. Por isso, é importante inseri-las em práticas sociais que envolvam a leitura mesmo antes da aquisição desta habilidade. Oferecendo desafios e diversas práticas de leitura e escrita estamos auxiliando as crianças a obterem êxito no processo de alfabetização.
Na escola onde fiz o meu estágio, todos os dias, cada turno dedica 20 minutos exclusivamente à leitura. De manhã, que era o turno do meu estágio, a leitura acontece das 8 às 8:20. Depois de alguns dias de estágio, usava um tempinho desse período para ler às crianças alguma história dos livros que estavam disponíveis a elas na sala de aula. Interessante é que esta simples prática de contar histórias incentiva as crianças a fazerem leitura, porque, depois da contação, todos queriam ler o livro da história que a profe contou.

Postagem revisitada:

https://blogpaulamarchesini.blogspot.com/2015/11/quandoas-criancas-ainda-nao-sabem-ler.html

quinta-feira, 4 de outubro de 2018


RASPADINHA DE PALAVRAS

Na semana da árvore confeccionei esta raspadinha de palavras para trabalhar com os alunos do estágio, uma turma de 2º ano. Cada aluno retirou uma maçã, raspou para descobrir a palavra e fez a leitura silenciosa. Depois, cada aluno deveria dizer dicas aos colegas para que eles adivinhassem a palavra e a registrassem em seu caderno. Além de trabalhar a leitura de forma lúdica e divertida, esta atividade possibilitou trabalhar a oralidade dos alunos e a escrita.

 

 

AULA PRÁTICA

Já que estamos trabalhando com as plantas no 2º ano do Ensino médio, fizemos uma aula prática a qual chamamos de “anatomia de uma flor” para identificação das partes.  As flores são estruturas reprodutoras das angiospermas.


 

 

 

 

 

 


ESTÁGIO

          É tão gratificante chegar de manhã na sala de aula e ser recebida com um recadinho destes. São momentos como este que fazem a profissão valer a pena! Saber que um aluno dedicou um tempinho de seu tempo em casa para escrever comentários a respeito do trabalho que você vem desenvolvendo não tem preço. Espero plantar uma sementinha que germinará produzindo bons frutos em cada uma destas crianças!