ATIVIDADES
QUE AUXILIAM NO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM
Participando dos encontros de
construção do Referencial Curricular Municipal que tem por eixo norteador a
BNCC e revisitando a postagem sobre as atividades que auxiliam no desenvolvimento
da linguagem, além de relembrar a interdisciplina de Alfabetização e os estudos
de Emília Ferreiro sobre a Psicogênese da Língua Escrita, fica claro que essas
concepções, entre outras coisas, vêm de encontro com a proposta da Base em
relação à Educação Infantil. Trabalhar com leitura e escrita nesta etapa não é
antecipar o Ensino Fundamental. A questão é: como essa prática é conduzida na
escola? Tendo como referência essa minha postagem, os objetos de estudo na interdisciplina
de Alfabetização e os materiais sobre leitura e escrita que estou explorando
para construção do meu TCC, nessa etapa precisamos oferecer às crianças oportunidades
de contato com a língua escrita e estimulação do desenvolvimento da linguagem
oral para que ela construa hipóteses a respeito da escrita e comece a
compreender seus usos e funções sociais. Na BNCC, a Educação Infantil está
organizada em campos de experiência. Destaco abaixo um trecho do Campo de Experiência
“Escuta, fala, pensamento e imaginação” que vem de encontro ao que eu queria
expor nessa postagem:
Desde
cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e
acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no
contexto familiar, comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de
língua escrita, reconhecendo diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros,
suportes e portadores. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve
partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer.
As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador
entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela
leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além
disso, o contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia
a familiaridade com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação
entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas
corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos escritos, as
crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam,
inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em
escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da
escrita como sistema de representação da língua.
(BNCC. Disponível em < http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-campos-de-experiencias> Acesso em 22/06/2019)
Postagem revisitada: